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De olho no tempo

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Depois do temporal da semana passada o Rio Grande do Sul continua sob aviso de alerta vermelho por causa de nova frente fria que se formou no norte da Argentina, avançou pelo Uruguai e atinge a região Sul do estado, parte da região Oeste e deixa Porto Alegre com renovados alertas de enchentes. Os meteorologistas explicaram que existe um deslocamento de um sistema de baixa pressão atmosférica e a formação de um ciclone extratropical, que vai para o oceano. Porém, esse movimento gera uma frente fria para todo o Rio Grande do Sul, com instabilidade, rajadas de vento superiores a 80 km/h e mais chuvas. Na região Nordeste os estados de Sergipe, Alagoas e Pernambuco também estão em estado de alerta devido as chuvas. Em algumas regiões alagoanas o volume de chuva acumulado, em 24 horas, variam de 100 a 200mm.    

Temporal no Rio Grande do Sul

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Cenas e imagens divulgadas nos portais de notícias mundo afora, sobre a catástrofe provocada pelo temporal dos últimos dias no Rio Grande do Sul é de cortar o coração. O volume de chuva acumulado em 24 horas em muitas cidades do estado gaúcho é bem superior a previsão para todo o mês de maio de 2024. O Governo do Estado decretou alerta máximo e em várias cidades sirenes alertam a população para abandonar casas e se afastar de regiões em torno de barragens, rios e morros. Segundo informações do site Climatempo, o rio Taquari, uma importante via fluvial na região do Vale do Taquari, atingiu níveis alarmantes, ultrapassando os 30 metros em cidades como Estrela e Lajeado. Essa marca histórica supera registros de um século e meio, destacando-se como uma das piores enchentes já registradas na área. Imagens de satélites mostram um volume extremo de nuvens carregadas sobre o Estado e que a tempestade toma rumo de Santa Catarina.  

Das conjunturas

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– Vamos combinar assim: Quando as coisas do tempo estiverem sob as ordens do El Niño, teremos menos chuva e quando La Niña assumir o comando do pedaço, teremos mais chuva, Ok? –  Não! – Como assim não? Pois é, é complicado alinhar as ideais quando queremos dar pitacos na queda-de-braço entre o casalzinho andino, porque basta um olhar atravessado, entre as partes, para o clima do planetinha azul virar de ponta cabeça e endoidar o cabeção da galera que cuida das coisas do tempo. Desde julho de 2023 que a nossa vida é regida pela batuta do El Niño e desde lá caminhamos como a cantora Simone, sem saber como será o amanhã. Alias, a única regra que bate com o manual de instrução do menino andino é o calor de lascar moleira que assola as terras de Pindorama de cabo a rabo, porque o demais está tão embaralhado que mais parece jogo de quebra-cabeça e por mais que os cientistas do tempo se reúnam, por mais que tentem falar uma linguagem inteligível, mais as nuvens e os ventos se danam em demostrar o contrário. A nota conjunta do INPE/INMET, em julho de 2023, apostava que   “…as previsões dos modelos climáticos globais indicam mais de 90% de probabilidade de que o de El Niño continue a se manifestar pelo menos até o final do ano. Quanto a sua intensidade, os modelos sugerem a sua continuidade com intensidade moderada, podendo atingir a categoria de intensidade forte.” Já estamos no final de abril de 2024 e o que assistimos é a “criaturinha” mandando ver no reboliço, despejando chuva adoidado pelos sertões nordestinos e fazendo a festa de um povo. O que ficou acordado na última quinta-feira, (25), na Reunião de Análise Climática e Prognóstico para o Rio Grande do Norte, coordenada pela Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), em conjunto com especialistas de todos os centros de meteorologia do Nordeste, é que no meu torrão natal, os meses de maio, junho e julho serão de chuva acima da média e o litoral potiguar será o mais chovido. Ah, e que La Ninã já está com a mala de travessuras prontinha para entrar em cena. Bem, vamos aguardar a próxima nota de conjuntura, mas enquanto isso, o que mostra o gráfico dos satélites do CPTEC/INPE é que o final de semana, pelo Nordeste, será chuvoroso. 


Moído da Lua Rosa

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Numa quarta-feira de início de abril, após uma terça-feira de muita chuva em Natal/RN, fui a uma loja de material de construção e enquanto estava sendo atendido na recepção, chegou um rapaz e comentou com a mocinha que me atendia: “Tu já visse uma coisa dessa, ontem foi chuva em banda de lata e hoje esse sol de torar. Pense num governo fuleira, sabe nem controlar o tempo!”  A atendente levantou a vista para mim, fez cara de riso e respondi sem olhar para ele: – É um governo fuleira mesmo! Rimos, eu e a moça. O rapaz ficou sério, deu um tempo lendo um papel que trazia na mão e saiu de fininho.

Bem, acho que até hoje o rapaz anda bronqueado com o governo, porque ultimamente, pelo Rio Grande do Norte, o sol, a chuva e o calor andam num peleja que só vendo, e pelo que se vê nas previsões, a pisadinha é a mesma Brasil afora.

E para quem não está amuado com a chuva e o sol, e gosta de apreciar os espetáculos da natureza, hoje, 23/04, é dia de Lua Cheia Rosa, mas ninguém precisa ficar desapontado, e muito menos botar culpa em quem não  deve, se ao observar a Lua Cheia desta terça-feira não notar tonalidades rosa, porque, segundo o site NSC Total, o nome da Lua cheia do mês de abril  foi dado pelos povos nativos do Hemisfério Norte, que relacionavam a época do ano ao desabrochar das flores por conta do início da primavera naquela parte do planeta e algumas dessas flores possuíam a cor rosa.

Pastorando o tempo

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Seu mininu, pia mermo aí no retrato como tá o tempo pelas bandas desse nordeste nortedo das bandas de cá!

Pois sim, há dias que o tempo avexa nas mudanças no meu Rio Grande do Norte e nas paragens do interior já tem caboco com as lavouras de milho, feijão e batata doce tão aprumadas que já começou a rabiscar na caderneta a previsão do apurado. “Um pra eu, um pra tu, um pra eu…”. Se o que mostra o gráfico do Cptec/Inpe se confirmar vai ser chuva muita. O INMET – Instituto Nacional de Meteorologia, se apressou em avisar que o grau de severidade é de perigo, entre os dias 27 e 28/02, com volumes de chuva entre 30 e 100 mm/dia e ventos intensos entre 60 e 100 km/h. Pronto, tá dito, mas como diz o poeta: “Amanhã pode acontecer tudo, inclusive nada”.

Chuvas de Verão

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Quem andou pelas ruas de Natal/RN, nesta Quarta-Feira de Cinzas, abertura da Quaresma, deve ter imaginado que a fornalha solar estava acesa em pressão máxima, e deve ter sido isso mesmo, porque o calor estava infernal e o vento, guando dava o ar da graça, parecia ter saído do bico de vapor de uma chaleira. As nuvens cor chumbo no céu, prenunciam chuvas volumosas e a leitura dos gráficos dos institutos meteorológicos até dão guarida ao que se observa, porém, nesses tempos de El Niño nem tudo é o que vê e toda leitura pode ser perdida em meio as traquinagens do “pestinha andino”. Se vai chover em Natal? Tomara que sim, pois está precisando, só não sei se depois de um Carnaval, que segundo a prestação de contas oficial, arrochado e efervescente, os bueiros estão prontos para deixar que águas rolem. Mas essa é a previsão para Natal desse pitaqueiro incorrigível, para o restante do mapa brasileiro, a palavra fica com Josélia Pegorim, que copiei no site Climatempo

“As nuvens carregadas da Zona de Convergência Intertropical se espalham pela costa norte do Brasil e podem provocar chuva forte entre o Amapá e o Rio Grande do Norte.

No Sul do Brasil, nuvens de chuva forte também cresceram sobre os três estados por causa do calor e do deslocamento de uma frente fria, que avança para a Região Sudeste nesta quarta-feira.

O ar frio de origem polar que veio com esta frente fria se espalha sobre a Região Sul, mas ainda é o ar muito quente úmido que predomina sobre o país e mantém as condições para formação das grandes nuvens, que provocam pancadas de chuva típicas de verão.”

Chuva, suor e cerveja

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Acho que de tanto falar por aqui sobre previsão do tempo, hoje me perguntaram se iria chover em Natal/RN. Olhei para o céu, mirei as nuvens, fiz cara de entendido e respondi: – Se chover é coisinha pouca, mas bem o Homem lá de cima poderia abrir as torneiras com vontade, para abafar esse calor de mais de 32º na sombra. Pois é, a capital dos Reis Magos está pegando fogo e nem a histórica e famosa brisa tem dado as caras, e quando dá, vem soprando lufadas do interior das caldeiras. Se bem que pelo interior do Estado, na região Oeste, mais precisamente na cidade de Almino Afonso, essa semana andou chovendo granizo. Valei-me meu Padin Ciço, que o mundo tá perto dos finalmentes! Os informes  dão conta que pelas bandas do Sul, Sudeste, Centro-Oeste não chovia tanto, em janeiro, desde 1961 e a previsão é de um fevereiro de invernada em quase todo Brasil. Tomará, pois assim, quem sabe, retomaremos a magia dos velhos carnavais, pulando ao som dos metais no frevo de Caetano:   “Não se perca de mim/Não se esqueça de mim/Não desapareça/A chuva tá caindo/E quando a chuva começa/Eu acabo de perder a cabeça…Não saia do meu lado/Segure o meu pierrot molhado/E vamos embolar/ladeira abaixo/Acho que a chuva ajuda a gente a se ver/Venha, veja, deixa, beija, seja/O que Deus quiser…”

Como diz o sertanejo: “O tempo tá bonito!”

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O tempo está meio se lá por aí e por mais que os institutos meteorológicos se esmerem para bem informar, os deuses da natureza dão risadas e aprontam peças que deixam os meninos que reparam as coisas do tempo com os cabelos em pé. Na minha Natal o calor está infernal, apesar de umas promessas de chuva anunciadas nas barras do nascente e do poente. Pras bandas da capitania do Senhor Bonfim, Iansã mandou bater os atabaques e ordenou o noroeste, vento malcriado, a botar para moer. A turma baiana já perdeu as contas de quantos noroestes entraram neste janeiro e estão de olhos aboticados no céu a procura do próximo. No Sudeste e descambando pros lados do Centro-Oeste, contam que a chuva está castigando com vontade. E assim vamos nos aproximando do reinado de Momo e só tomara que os clarins, pierrôs e colombinas acalmem a fúria de Iansã. Para esse final de semana, segundo o gráfico do CPTEC/INPE, o salseiro promete!   

Tempos de mudanças

NOROESTE EM SALVADOR 20DEZ23

A imagem dessa poderosa nuvem adentrando a Baía de Todos os Santos, na tarde de ontem, 20/12/23, é encantadora para uns e ameaçadora outros, porque mostra a chegada dos cavalos de fogo do noroeste, vento que é o terror dos navegantes baianos. Naveguei por mais de 10 anos pelas águas do Senhor do Bonfim e presenciei grandes tempestades do noroeste e na maioria das vezes, ao pressentir ou saber da proximidade do fenômeno, procurava ancoragens que não sofressem tanto com as consequências arrepiantes de sua força. Era um jogo de azar que por mais que procurasse me cercar de cartas marcadas, mais ficava a mercê dos amuos de Iansã. Por uma vez, por mero e irresponsável descuido, fui pego navegando no canal de acesso ao Porto de Aratu, e passei 15 minutos de maus bocados, me apegando com todos os santos que se aproximaram para ver o que se passava com aquele navegante desafortunado, mas o que eles queriam mesmo era saber se eu estava aprendendo a lição, mesmo tirando nota zero. Aliás, aprendi, mas fiquei com a orelha em pé, porque naquela semana, de começo de novembro, o noroeste já havia entrado uma vez, aquela era a segunda, e era sabido que o costume da fera era chafurdar por duas ou três vezes durante o ano, sempre entre dezembro e fevereiro. Mas as coisas mudam, num é não? E mudaram mesmo! O noroeste que castigou Salvador e a Baía de Todos Santos, na tarde de ontem, 20/12, foi o segundo em menos de 24 horas, duraram mais de hora, e as previsões é que vêm mais por aí. A Marinha do Brasil fez chamada de Alerta Vermelho para hoje, 21/12. Na minha cidade do Natal há vários dias o tempo está feio com nuvens carregadas. Para hoje, quinta-feira, o anuncio  é de temporal. Enquanto escrevinho essas linhas os trovões roncam lá fora e a chuva cai com vontade. Eparrei Iansã!          

Eita chuva boa!

CHUVA EM NATAL

A semana começou bem em Natal/RN com uma chuvarada de dar gosto e espantar o calor dos seiscentos diabos que castigava a cidade de Poti. A chuva começou na madrugada, deu uma aliviada para a turma não faltar ao trabalho e no final da tarde retornou com a força de Iansã com um espetáculo no céu de coriscos, relâmpagos e trovões. O resto da noite promete seguir na mesma pisadinha e a previsão dos meteorologistas é que as chuvas  adentrem a semana, se espalhem por todo o estado, e aliviem no sábado, 02/12. Veremos!