Em 2016 a NASA lançou a sonda Osiris-Rex para investigar o meteoro Bennu, um rebolo de pedra de aproximadamente 493 metros. Os astrônomos acreditam que Bennu se separou de um meteoro maior há 2 bilhões de anos, mas afirmam que o asteroide data do início do Sistema Solar, coisa de mais de 4,5 bilhões de anos. Em 2020 a sonda Osiris-Rex alcançou o asteroide e num pouso de poucos segundos, tempo suficiente para lançar um jato de nitrogênio pressurizado na superfície, que levantou poeira e detritos, e recolheu 60 gramas de material para ser estudo. Na sequencia, levantou voo e pegou descendo no rumo da Terra, numa viagem de 330 milhões de quilômetros com previsão de chegar por aqui no próximo domingo, 24/09. Eita viajão maneiro!
Parece que estou vendo a cara do meu amigo Bizureto quando eu contar pra ele esse moído. No mínimo ele irá perguntar: – Foi tu que inventou, num foi?
Foi não, homem de Deus, estou contado o que li na orbita do manto enfeitiçado da internet. Segundo contam, esse tal de Bennu é um asteroide pequeno, mas não é aquele cantado pelo profeta Zé Ramalho, do tipo C, rico em carbono, que os meninos da NASA querem emendar os bigodes nos estudos acreditando que o seixo de pedra poderá dizer de onde viemos, para onde vamos ou até mesmo quem foi o arquiteto que desenhou o sistema solar. Além do que, o pedregulho é considerado potencialmente perigoso à Terra, pois tem 1 chance em 2.700 de dar uma barroada com nosso planetinha metido a besta, produzindo um papoco de 24 bombas Tsar, a mais potente bomba atômica que jamais foi usada pelos cavaleiros do apocalipse. Em 2135 o bicho vai tirar um fino na gente e poderá entrar num tal buraco de fechadura gravitacional, coisa que o colocará em rota de colisão com a Terra. Mas se assuste não, viu, pois o reboliço só deverá acontecer em 2182, daqui a 159. Nessa época não seremos nem lembrança e nem pó. Fonte: R7; Terra.com; Canaltech