Vila de Santo André e a história


porto de cabrália

É vivendo, navegando e aprendendo, assim vamos tocando essa vidinha mais ou menos. Falei aqui recentemente da nossa ida até Santo André, Sul da Bahia, um lugar maravilhoso e que valeu matar a vontade de ancorar uns dias por lá. Queríamos passar uns dias a mais para saber coisas, fatos e segredos que sabia existir entocado entre os mangues, mares, rios, matas e pedras que cercam o canal de acesso da Vila, mas nem sempre a vontade combina com a razão. Um dia eu volto! Todo esse moído é para contar de um email que veio lá daquelas belezuras paradisíacas, assinado pelo leitor Fernando Oliveira, que também mandou as fotos que ilustram esse post, e falando, entre outras coisas, das pisadas dos alemães naquelas areias no tempo da Segunda Guerra Mundial. Juro que não sou capaz de discutir 15 minutos sobre a Segunda Guerra, a não ser alguns segundos de fama da minha cidade Natal, mais potiguar impossível. Juro também que tentei me embrenhar pelo pai dos burros internéticos, Dr Google, para saber sobre Santo André no tempo da Guerra mas não consegui nada. Mas com certeza deve estar lá. O que me chamou atenção no email do Fernando foi a informação que a Vila de Santo André serviu de base para os ferozes alemães. Fiquei imaginando, sentado no cockpit do Avoante, o que danado os caras estavam fazendo em Santo André. Os galegos tinham bom gosto para paisagens paradisíacas e admiravam um gostoso banho de mar antes de sair para afundar algum navio pela costa. Por tudo isso é que tenho que demorar mais nos lugares, pois sou um apaixonado pela história, apesar de nunca ter sido um aluno daqueles que os professores adoravam. Os de história então! Até hoje lembro de minha professora de história, Ierecê, no colégio Marista de Natal, olhando para mim e perguntando, ao me ver olhando alheio para o mundo: Nelson, em que você está pensando que não presta atenção na aula? Nada não professora! Mas podem acreditar que gosto muito de história.

MANHA BOREAL SANTO ANDRE SCCABRALIA BA DEZ.2011  

Mas Santo André/BA, cercado de tanta maravilha natural, tinha mesmo que ter seus segredos entocados. Tomara que ainda demore muitos anos para nós homens chegarmos a eles. Saindo da Guerra e entrando na luta dos humanos contra os seres da natureza, a praia baiana tem se destacado na pesca de oceano e até um bem organizado campeonato faz parte de suas atrações, chamando a atenção de pescadores de todos os cantos do Brasil. Em Dezembro de 2013, vai haver mais uma edição do Campeonato de Pesca do Marlim e se você é adepto dessa modalidade, é bom se programar para não ficar sem assunto.

7 Respostas para “Vila de Santo André e a história

  1. Olá, Nelson, bem que o Fernando Oliveira poderia espichar um pouco mais as informaçõs sobre o assunto, já que você não conseguiu achar nada com o dr. google. Ainda há tanta coisa pra descobrir na nossa história…

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    • diariodoavoante

      Olá amigo, antes de agradecer seu comentário gostaria de saber por onde navegas. Realmente a nossa história é rica, escondida e esquecida. Um grande abraço e muito obrigado, Nelson

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  2. Noticias do TIMSHEL: Encontra-se recolhido no Clube Naval em Charitas o alvi azul desde 01 de maio de 2013, 10:00hs. Talvez tenha sido Sto Andre a ultima partida que voces fizeram juntos rumo a aguas cariocas. Um abraço a vc Lucia e ao amigo Ronaldinho.

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    • diariodoavoante

      Wilson, o Timshel está no Jurujuba Iate Clube que é a sua base. Um grande abraço, Nelson

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      • Quem manda não conferir às corrdenadas, confiei no taco só de olhar e o Thishel ja foi parar a 1/2Nm fora do ponto… Bom para aprender a ser mais metódico. Abç W&C

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  3. O TIMSHEL está no Jurujuba Iate Clube, em Niteroi desde ontem 1o de maio. Cheguei vindo de Arraial do Cabo, mais precisamente da Praia do orno. Agora é começar a sonhar com 2014! Nelson esqueceste de descrever o Gaivota, onde os velejadores são sempre muio bem recebidos. Os proprietários nos recebem como se recebem parentes muito amigos.

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    • diariodoavoante

      Ronaldinho, eu falei no Gaivota e nos amigos de lá no outro post. Um grande abraço e parabéns pela velejada de volta para casa. Nelson

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