Expedição Tranquilidade – II


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Morro de São Paulo, e seu belo Forte, foi ficando para trás na manhã do dia 12/12 e fomos dirigindo a proa do Tranquilidade no rumo da Baía de Camamu, onde chegamos no meio da tarde navegando em um mar de almirante e vento soprando na média de 10 nós. A Baía de Camamu é meu xodó desde a primeira vez em que aportamos o Avoante em suas água. Para mim nada no litoral brasileiro é tão fascinante.

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Depois de desfilar com o Tranquilidade pela larga barra que dá acesso a Baía, deixando a enigmática Ilha de Quiepe por boreste e o Ponta de Mutá, com seu farolzinho branco, por bombordo, matando as saudades, ancoramos em frente a casinha amarela da saudosa Dona Onília, na Ilha de Campinho. Poderia ancorar um pouco antes, em frente a antiga pousada Lotus que tem o waypoint mais conhecido, mas meu coração não deixa margem para tamanha desfeita. É difícil olhar para a casinha amarela sem lembrar da amiga Onília e suas histórias tão cheias encantos. Foi difícil pisar naquele chão, para mim sagrado, sem sentir a energia boa da nossa velha amiga. Sem perder tempo, assim que ancorei o Tranquilidade joguei para o alto meus medos e saudades, coloquei o bote de apoio na água e num segundo já estava correndo para abraçar a outra pilastra do Campinho, a amiga Aurora e receber de coração todo o carinho com que ela sempre nos afagou. Mais uma vez tirei a prova dos nove para comprovar que sou apaixonado pela Baía de Camamu.

Uma resposta para “Expedição Tranquilidade – II

  1. Que bons ventos e mares os aguardem sempre nessa expedição Tranquilidade!!! Abraços em todos à bordo.

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