A Ilha de Itaparica/BA é um encanto em meio a um cenário de belezuras naturais. Há muito ancoro o Avoante em suas águas e no fim de tarde estou a posto no cockpit para render homenagens ao Sol que a cada dia produz quadros fantásticos. Estando em terra, sempre me encantei com o traçado bem riscado de suas ruas e becos em que todos os caminhos levam ao centro, como se estivéssemos andando sobre um enigma. A arquitetura itapariquense é outra fonte de sonhos e desejos para um leigo em arquitetura como eu, mas sei que desperta os mesmos sentimentos nos letrados no assunto. Caminhar pela velha Itaparica é como estar pisando nos segredos históricos de uma grande e cristalina fonte. “Eh! água fina…”. A Ilha, como é carinhosamente chamada pelos baianos, tem sim seus segredos e disso eu nunca duvidei, apesar das lendas que desafia os recantos mais céticos, e os mais descrentes em tudo, de minha mente. Hoje, 23/09, recebi do amigo e velejador Haroldo Quadro, um email intrigante em que conta coisas que nunca ouvi falar, apesar de tantos anos navegando nas águas da Ilha. O email do amigo parte do site Itaparica Archaeological e se lança nas areias das praias seguindo o rastro de um achado, em 2003, de uma catadora de marisco e tudo começa assim: Catadores de conchas e pescadores começaram a encontrar estranhos objetos enterrados na areia das praias da Ilha de Itaparica. Uma peça possivelmente da pré-história, com possivelmente mais de 2000 anos… . Será verdade? Eu mesmo é que não posso afirmar, mas tudo está no site raphaelian.net/itaparica onde você pode conferir tudo tim tim por tim tim.
Diário do Avoante 